A XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira inaugura esta quinta-feira os polos expositivos patentes em Monção e Pontevedra. No total serão apresentados 17 artistas, também eles protagonistas da descentralização da bienal de arte mais antiga do país e da Península Ibérica. A Bienal Internacional de Arte de Cerveira estabeleceu sempre uma relação programática com outros municípios do Norte de Portugal e da Galiza, expandindo os seus polos de exposição para diferentes geografias. Esta mesma opção prende-se com a afirmação da descentralização cultural e do compromisso de levar a marca da Bienal Internacional de Arte de Cerveira a novos públicos.
A primeira inauguração está agendada para as 15h, na Galeria de Arte do Cine Teatro João Verde, em Monção. Ricardo de Campos, curador da exposição, propõe ao público um “encontro inesperado e à Margem”, onde se juntam “obras de três artistas de diferentes origens, um português, um espanhol e um brasileiro, com três modos diferentes de ver e outros tantos modos de operacionalizar relações entre materiais, conteúdo e forma”.
Pelas 19h (hora local) o Museo de Pontevedra acolhe uma seleção de 15 artistas convidados realizada pela diretora artística da XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, Helena Mendes Pereira. “São autores de diferentes gerações e plasticidades, que partilham o gosto pelo detalhe, pelo desenho, pela expressão do corpo, com enfoque na dimensão poética da obra de arte e nas mensagens indizíveis que esconde”, afirma.
Os artistas Antón Sobral, Cristian Baes e Sobral Centeno são representados em Monção e Ana Maria Pintora, Ana Monteiro, Ana Vidigal, Elsa César, Henrique do Vale, Jayme Reis, Juan Domingues, Mafalda Santos, Maria Cunha, Mariana Mizarela, Pedro Figueiredo, Serafim Sousa, Sobral Centeno, Zélia Mendonça, Zulmiro de Carvalho são representados em Pontevedra.
Recorde-se que a XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira também se expandiu nesta edição a Alfândega da Fé (Casa da Cultura Mestre José Rodrigues), a Vila Verde (Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela) e a Caminha (Museu Municipal). O evento conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.