Os quadros mais famosos de sempre

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Eleger os quadros mais famosos ou reconhecidos de sempre não é tarefa fácil, chega quase a ser ingrato, visto que existem inúmeras pinturas que qualquer um de nós reconhece ou pela genialidade do artista, porque são mundialmente famosas, pelo grau de popularidade dos artistas ou porque habitam o nosso subconsciente artístico.

Com certeza, nesta lista tão curta, ficaram muitos por referir, mas uma coisa podemos ter a certeza, dificilmente não reconheceremos os que aqui indicamos.

 

Mona Lisa de Leonardo Da Vinci

Mona Lisa de Leonardo Da Vinci

Começamos pela pintura mais conhecida no mundo inteiro, a Mona Lisa ou, como intitulado originalmente, Gioconda. Esta criação de Leonardo da Vinci e foi iniciada em 1503/1506 e acabou sendo concluída apenas em 1517. Apesar de ser uma tela pequena, com apenas 77 cm por 53 cm, Mona Lisa fascina os espectadores com o seu sorriso enigmático. Atualmente o quadro encontra-se no museu do Louvre, em Paris.

Guernica de Pablo Picasso

Guernica, de Picasso

Ao contrário do quadro anterior, a Guernica, painel pintado a óleo pelo espanhol Pablo Picasso, em 1937, é enorme (349 cm × 776 cm) e tem como tema o bombardeamento ocorrido no dia 26 de abril de 1937, na cidade Guernica, país Basco. Apesar da complexidade, o trabalho demorou apenas um mês para ser executado. Guernica encontra-se no museu Reina Sofia, em Madrid, Espanha.

O Beijo de Gustav Klimt

O Beijo de Gustav Klimt

Umas das mais icónicas pinturas da história da arte e uma das mais reproduzidas na cultura ocidental é O Beijo, do austríaco Gustav Klimt. Pintada em 1907, a obra faz parte da chamada “fase dourada” na produção artística de Klimt, quando ele abusa de elementos cintilantes que remetem a pedras preciosas e inclusive de folhas de ouro nas suas composições. O primeiro nome dado pelo pintor à tela foi Casal de Namorados, mais tarde o título foi alterado para O Beijo. Com 180 cm x 180 cm, a pintura atualmente encontra-se na Galeria Belvedere da Áustria, na cidade de Viena.

O Grito de Edvard Munch

 

O Grito de Edvard Munch

O Grito é a pintura mais famosa do pintor norueguês, Edvard Munch. Esta obra tem sido reproduzida ao longo do tempo, inclusive por outros artistas, como Andy Warhol. Existem quatro versões deste quadro, pintadas em tempera, óleo, pastel e litografia. A primeira versão, pintada a óleo, data de 1893, as outras versões foram criadas com técnicas distintas até 1910. Um dos quadros de O Grito (com 91 cm × 73,5 cm) encontra-se na Galeria Nacional de Oslo, na Noruega. Outras duas versões estão no Museu Munch, também na capital norueguesa. A quarta versão foi vendida em leilão na Sotheby’s por mais de 119 milhões de dólares.

A Última Ceia de Leonardo Da Vinci

A última ceia, de Leonardo da Vinci

Poderíamos criar uma lista de obras-primas apenas com este pintor renascentista.  A Última Ceia é apenas mais uma delas, foi pintada pelo italiano entre 1495 e 1498 e encontra-se em Santa Maria delle Grazie, em Milão, na Itália. O painel com 4,6 m por 8,8 m foi danificado após a abertura de uma porta que custou os pés de Cristo. A imagem que testemunha a última reunião de Jesus com seus discípulos é controversa e amplamente debatida até os dias de hoje. Há quem diga que Maria Madalena se encontra representada ao lado direito de Jesus, por exemplo.

Rapariga com Brinco de Pérola de Johannes Vermeer

Rapariga com Brinco de Pérola de Johannes Vermeer

Este é o quadro mais famoso do holandês Johannes Vermeer e é considerado a “Mona Lisa holandesa”. Pintada a óleo por volta de 1665, a tela mede 44,5 cm × 39 cm e atualmente está no museu Mauritshuis, na cidade holandesa de Haia. Até hoje a identidade da rapariga retratada no quadro é desconhecida, mas suspeita-se que seja a filha de 13 anos do pintor. A tela foi pintada sem qualquer rascunho, os ajustes de cor e luz foram feitos sem nenhum estudo prévio.

Persistência da Memória de Salvador Dali

A Persistência da Memória de Salvador Dalí

O pintor catalão, Salvador Dali, tem muitos quadros icónico que facilmente poderiam ser inseridos nesta lista. Contudo, este talvez seja o mais memorável, o mais célebre e o mais rápido a ser executado: O quadro foi pintado em apenas algumas horas, enquanto a mulher de Dalí e alguns amigos se divertiam no cinema. Nesta obra, Dalí representa a passagem do tempo através da figura perturbadora de relógios derretidos numa paisagem árida, um corpo sem forma, formigas e uma mosca. Ao fundo também é possível notar a presença de um penhasco e o mar, paisagem que faz referência a seu lugar de origem, a Catalunha. Este trabalho encontra-se desde 1934 no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Composição número 5 de Pollock

Composição número 5 (1948), de Pollock

Jackson Pollock, pintor norte americano, é uma referência no mundo da pintura e um dos precursores do expressionismo abstrato, movimento artístico que surgiu na década de 40 nos EUA. O quadro Composição número 5 foi pintado em 1948 e adquirido em 2006 por um comprador particular que ofereceu 140 milhões de dólares pela obra. A tela, imponente com seus 2,44m X 1,22m, foi executada utilizando a técnica dripping, muito explorada pelo pintor. O método consiste em derramar tinta líquida sobre grandes telas esticadas no chão. E um dos precursores do expressionismo abstrato, movimento artístico que surgiu na década de 40 nos EUA.

As Meninas de Diego Velázquez

As Meninas de Diego Velázquez

Inicialmente intitulado A família de Filipe IV, o quadro As Meninas, foi pintado em 1656 pelo artista Diego Velázquez. Essa obra representa a fase áurea do pintor, nascido na cidade de Sevilha, na Espanha. O instigante quadro pintado pelo espanhol, ilustra uma cena do quotidiano na corte. O que causa intriga no espectador é o fato do pintor também estar reproduzido uma tela, do lado esquerdo do quadro. Trata-se de um trabalho primoroso realizado a tinta a óleo com dimensões grandes (3,18m x 2,76m). Pode ver a tela numa visita ao Museu do Prado, na Espanha.

A Noite Estrelada de Van Gogh

A noite estrelada, de Van Gogh

A noite estrelada, pintada em 1889, é uma pintura a óleo em tela que mede 73,7 cm × 92,1 cm e se encontra atualmente no MoMA, em Nova Iorque. Este quadro foi pintado após Van Gogh ter cortado parte da sua orelha e já estar internado, voluntariamente, no hospício de Saint-Rémy-de-Provence. A noite estrelada representa a paisagem vista da janela do seu quarto. O que mais chama a atenção do espectador são as espirais pintadas no céu, um traço que se pode identificar como sendo típico do impressionismo.